Gatos

Gatos. Carvalho que os fornique. Ah e não, não estou a falar daqueles gatos que aparecem na TV, cinema, etc. Como é óbvio! Falo daqueles gatos de pêlo mesmo… ok, nem tentem, também não é o Tony Ramos. Refiro-me àqueles de quatro patas, mesmo. Aquele que fazem ron ron .

Agora vocês pensam: “É pá esta gaja tem um gato e vem para aqui contar coisas da vida dela desde que tem o gato. Que seca”. E até podia ser, se tivesse um gato.

Se bem que às vezes até parece que tenho. E aos molhos. É que estes simpáticos bichinhos gostam de se reunir na parte de trás do meu prédio e, por coincidência, mesmo por baixo da minha janela. Mas até aí tudo bem, “Ah tenho gatos ali atrás, é mau mas ao menos as pulgas não conseguem saltar suficientemente alto para chegarem à minha janela. Yupi.” – Esta parte do yupi está um ridícula, eu sei, também faz parte.

Mas vamos ao essencial. O que estes belos animais gostam mesmo é de, em coro, chamar pelo Raul. E acontece que chamam vá, relativamente alto. E isso chateia-me, porque só fazem isso de madrugada e eu acordo. A minha avó ainda me veio dizer que eles fazem isso por causa do cio… Tipo… “Ok avó e depois?!
Raul?! Quem é esse gajo? Boa questão, mas infelizmente não sei responder. Mas se alguém souber, diga-lhe para ele vir depressa pois eu não tenho dormido lá muito bem. E já agora, pelo sim, pelo não, tragam também um Abel, é que ás vezes os gatos também o chamam. Ou isso ou então já estou a ficar maluca e imagino coisas.

Vejam lá que ainda agora a minha vizinha de cima foi ao WC e eu parece que já estou a ouvi-la a chamar pelo… Gregório? Oh não, outro…!!

Contribuição para este texto: Tony Mais ou Menos da Silva,2008